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CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE

autores: bernardo horta, estudio arquitetura (eduardo frança e letícia de azevedo) e meius arquitetura (giulianno camatta e guilherme josé)

consultores: luciana carvalho, malber caborges

local: porto alegre/rs

ano: 2014

O ponto de partida para desenvolvimento deste projeto parte da ideia de que o trajeto do prédio existente até o que será edificado se dê a partir de uma passarela. Compreende-se que tal fato pode – e deve – ser definidor para o surgimento do novo edifício. Representando mais do que simplesmente um caminho, esta passarela possui relações físicas que lhe conferem uma vocação a encontros e ao convívio social dos que neste local trabalham.

Desse modo, o entendimento de que a passarela que hoje corta todo o edifício da Câmara Municipal de Porto Alegre pode ser interpretada como uma rua de convivência foi uma das mais importantes premissas desta proposta, que procurou criar um grande espaço de chegada e acolhimento como extensão da rua, numa compreensão do caráter republicano da sede do Poder Legislativo, uma vez que a continuidade da Avenida Clébio Sória permite a ênfase no percurso. 

No primeiro pavimento, em que o acesso dá-se prioritariamente a pé, estarão localizados espaços do Apoio Administrativo e Centro de Convivência, além de espaços da Direção Geral.

Logo abaixo, no pavimento em nível térreo, foram locados os usos mais técnicos, de apoio para o bom funcionamento de todo o conjunto. A partir daí, em cada pavimento foi locado um núcleo rígido, composto pelo conjunto de circulação vertical e horizontal, bem como centrais de telecomunicação e ar condicionado, instalações sanitárias e depósitos.

No segundo pavimento, é possível que se identifiquem dois núcleos, um voltado para leste e um voltado para oeste. Na porção voltada para o oeste, estarão locados usos essencialmente relacionados à Diretoria de Patrimônio e Finanças. No bloco voltado para leste, foram locados usos relativos à Diretoria Administrativa.

No terceiro e último pavimento, foram considerados os usos de escritório relativos à Direção Geral. Também neste pavimento, há um espaço para um grande jardim suspenso. Além disso, no topo da edificação foi locado o heliponto, conforme determinação do Programa de Necessidades.     

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