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premiação: 2º colocado

autores: giulianno camatta, guilherme josé, marcos franchini e pedro lodi

colaboradores: gabriel nardelli e luciana martins

ano: 2015

    Em um momento em que a sociedade se preocupa mais do que nunca com sua saúde, futuro, sobrevivência e sustentabilidade, a construção racionalizada aparece como uma lternativa coerente que facilita a leveza, o transporte, a desmontagem e reciclagem de seus componentes. No panorama brasileiro a construção civil tem enorme impacto ambiental em todas as suas etapas produtivas. Estima-se um desperdício de 40% de resíduos além de larga utilização de mão de obra desqualificada. 

    A origem das construções metálicas nos fornece informações e estratégias importantes para construção de uma casa pronta-entrega. 

    A obra pioneira na qual as potencialidades do uso do ferro fundido foram exploradas, foi a ponte de ferro em Coalbrookedale (Inglaterra / concluída em 1779). O elo entre projetistas e fabricantes é um aspecto fundamental desde a primeira construção metálica, pois torna o processo mais coeso, uma vez que permite com que o projetista se aproxime das etapas de fabricação dos elementos que compõe a obra. 

    A arquitetura industrializada é adaptável para diferentes contextos territoriais e climáticos, estabelecendo uma nova relação com o entorno onde a obra é implantada, ao passo que a estrutura pode ser desmontada e montada em um outro local. Um dos primeiros exemplos dessa potencialidade foi o Crystal Palace, construído para a Grande Exibição de 1851 no Hyde Park em Londres. Após o encerramento da feira, que durou 6 meses, o edifício foi relocado no Sydenham Hill. 

    A pré-fabricação é tema central do discurso e da experimentação da arquitetura modernista do século XX. O edifício, montado a partir de componentes pré-fabricados e elementos industrializados, configura um sistema aberto e é naturalmente apto à reprodutibilidade. 

    O estudo de obras análogas foi fundamental para o entendimento do contexto. Entre elas se destacam: Jean Prouvé (Maisons Demountables 1935); Gropius em associação com Wachsmann (Packaged House 1941-52); Buckminster Fuller (Dymaxion House 1928 / Whichita House 1944); Louis Kahn (Richards Medical Research 1958); Moshe Safdie (Habitat 1967); Kurokawa (Torre de Nakagin 1972) e Lucien Kroll (Centro Médico Mémé 1970). Diferentes hábitos de uso, assim como suas diversas durações passaram a demandar tipologias flexíveis. Devemos compreender nossos espaços residenciais de uma maneira multifacetada e híbrida que promova diálogo com quem for usar o espaço ao invés de desenvolver obstáculos determinados e programados.

    A proposta busca, a partir da adaptabilidade para diversos usos sociais e da capacidade de diferentes arranjos físicos, possibilitar uma oportunidade a flexibilidade. Desse modo, traz para seu espaço interior a ideia de urbanidade que é balizada na riqueza e na diversidade geradas pela sobreposição de usos no espaço.

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uso compartilhado

loft

dois quartos

home office

acessível

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